segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Gangor Ra

Como um vai e vem de sentidos, subo na ponta dessa gangorra verde, e pouso suavemente no chão.
Não subo, cadê você? Ninguém atende.Fico lá sentada, acompanhada pelo ar rarefeito e nada mais.É a gravidade que me gruda ao solo. Quem dera pudesse eu subir ao céu.Mas sou simplesmente carne, e osso. Pregada ao chão. Fitando tua ausência, e espero. Elevo.Mas logo caio. Cadê você? Ninguém atende.



Camila Proto

Nenhum comentário:

Postar um comentário