quarta-feira, 28 de outubro de 2015

               Ao abrir seu grimoine,  Akuro leu pela primeira vez a palavra que definiu toda a complexidade do seu encanto: "KALARARI"!!!, gritou aos quatro ventos. Após a confusão inicial, onde toda a sala ganhou vida em uma profusão de cores, cheiros e sons, Sami de Kemi, seu mestre e ancião mais antigo, puxou sua orelha e disse com os olhos em fogo: não sejas tão ARAPÁSO. 
Uma nórica ugarítica me ocorreu
Sobre uma edomita sem noção
Caiu uma éfira anormal
Onde uma garganáse se perdeu
Éfira Prst fez seu reisum patatonicamente e de maneira amorna só para pquinicar (neste momento nórico, não há nada que éfira a minha mente mais do que adiemus grimoines; aquela sensação de tlingit na base do haustório)
Tomei garganáse e fiquei cuj, E minha éfira patatônica se tornou iogálica.
Disse que AMORNO em toda sua ÉFIRA. O médico disse que se tratava de CLÁSPER ANÍMICO. Ficou PATATÔNICA com a notícia.
... e após um dia cansativo de trabalho, após esperar o ônibus por quase uma hora na chuva torrencial, desviando das enxurradas das poças d'água, arremessadas pelas rodas nervosas dos carros, após entrar no ônibus, no primeiro banco após o cobrador... estava um olhar que combinado ao meu desencadeou um imenso "PRST"... após isso, eu não sei... difícil explicar.
Comprei para mim um Bog, disseram que funciona melhor que sem, não tenho bem certeza, mas vale a tentativa. Disseram que sem posso ter uma tal de “garganáze”... Não sei o que é isso, mas não quer ter que tomar remédio (um tal de Chelloveck, disseram que vendiam até ilegalmente nos camêlos do centro). Cheguei em casa e abri a embalagem do Bog, fiquei olhando ele, não sabia bem como usar. Vi que vinha com um manual, mas ignorei pois a vida é muito curta para manuais. Coloquei água e o reisum no Bog.
Usei....
Funciona bem.
Acho que não terei Garganáze afinal, só ficarei patatônica...enquanto procuras a yusaris, nunca encontraras seus proprios meios. Apesar de alternadas éfiras, sinto-me triste e só.



Exercício com palavras estranhas após exploração do Kalahari de Luis Serguilha, a composto por fragmentos de Dado Nascimento, Paulo Marques, Juliano Verardi, Patrícia Guterres, Guadalupe Rausch Tomazzoli, Renan Quintana, Paula Ebert e Tábata  Costa.

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